Vida financeira vs abandono doméstico
No dia 3 de setembro de 2025, uma notícia tomou conta do país: a ex-atriz da TV Globo Rejane Schumann, de 74 anos, foi encontrada em Porto Alegre vivendo em condições de extremo abandono. A operação começou como um resgate de animais, mas rapidamente se transformou em uma intervenção humanitária.
O apartamento estava em estado insalubre, cheio de sujeira e lixo acumulado. Os quatro cães e dois gatos tinham comida e água, mas a atriz, em contrapartida, enfrentava fome, geladeira vazia e sinais de demência. Ela priorizava o cuidado com os animais, mas não tinha mais condições de cuidar de si mesma.
Esse caso, além de chocar pela condição humana, também nos traz reflexões valiosas sobre algo que todos enfrentamos: o risco do abandono financeiro.
O paralelo entre abandono físico e o abandono financeiro
Assim como a casa de Rejane foi tomada pela desorganização, muitas pessoas deixam sua vida financeira entrar em colapso silencioso.
Negligência financeira: contas atrasadas, ausência de planejamento, dívidas se acumulando.
Isolamento financeiro: vergonha de pedir ajuda, falta de diálogo com familiares, medo de encarar a realidade.
Prioridades invertidas: cuidar dos outros, mas esquecer de si — algo comum em famílias que sustentam filhos, parentes ou até projetos, sem manter equilíbrio.
Se no campo físico a sujeira e a fome revelaram um estado crítico, nas finanças os sinais são diferentes, mas igualmente graves: nome sujo, ausência de reserva de emergência, endividamento sem controle e falta de aposentadoria planejada.
A importância de um fundo de emergência
No caso de Rejane, vizinhos e ativistas mobilizaram doações, limpeza e assistência médica. Desse modo essa rede de apoio foi fundamental.
Nas finanças, o “resgate” equivalente é o fundo de emergência. Ele garante que, diante de imprevistos — doença, desemprego, separação — você não dependa exclusivamente da ajuda externa.
Um bom fundo deve cobrir de 6 a 12 meses do seu custo de vida. É ele que evita que situações difíceis se transformem em tragédias pessoais.
Veja aqui tudo sobre a RESERVA DE EMERGÊNCIA
O isolamento financeiro pode ser tão perigoso quanto o isolamento social
O caso Rejane Schumann revelou como o isolamento social pode agravar a vulnerabilidade de um idoso. Da mesma forma, o isolamento financeiro é perigoso:
Quem não compartilha sua realidade financeira tende a se afundar em dívidas silenciosamente.
Negar a necessidade de organizar as contas é como recusar cuidados médicos diante de sintomas graves.
A falta de acompanhamento — seja de familiares ou de um consultor — abre espaço para crises profundas.
Assim como precisamos de médicos, cuidadores e psicólogos, precisamos de educação financeira, consultores e redes de apoio familiar para manter a saúde das finanças.
Redes de apoio: ninguém precisa enfrentar isso sozinho
O resgate de Rejane mostrou a importância da solidariedade: vizinhos, ONGs, polícia e voluntários se uniram.
No universo das finanças, essa rede pode ser:
Família: diálogo aberto sobre dinheiro, divisão de responsabilidades.
Profissionais: consultores financeiros que ajudam a criar planos claros.
Comunidade: grupos de apoio, igrejas e até aplicativos de finanças que incentivam a disciplina.
Assim como na saúde física, quanto mais cedo você buscar ajuda, menor será o “resgate” necessário.
Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens
O que você pode fazer hoje para não ser resgatado amanhã
Faça um diagnóstico das suas finanças: quantos dias de despesas você teria cobertos se sua renda acabasse hoje?
Monte sua reserva de emergência: defina uma meta realista, começando por um mês de despesas.
Estabeleça revisões periódicas: marque no calendário uma data fixa para revisar orçamento e investimentos.
Converse com sua família: quebre o tabu sobre dinheiro, envolva todos no planejamento.
Busque orientação: não espere chegar ao limite. Um consultor pode ajudar a organizar e evitar crises.
Conclusão
A história de Rejane Schumann nos emociona e alerta: quando a negligência se instala, seja na saúde física ou nas finanças, o resultado é vulnerabilidade.
Assim como ela agora tem a chance de recomeçar com apoio, qualquer pessoa pode resgatar sua vida financeira. O segredo é não esperar que o abandono se instale.
Organize, planeje, busque ajuda e mantenha disciplina. A prevenção é sempre mais barata — e menos dolorosa — que o resgate.
Quer evitar que suas finanças cheguem ao limite do abandono? Entre em contato e agende uma sessão gratuita de alinhamento financeiro. Vamos juntos construir a sua rede de apoio e fortalecer sua segurança financeira.
